Resumo: Neste artigo ensaiamos a importância da automutilação como ação subjetivante no processo adolescente, através da análise e interpretação de um protocolo Rorschach de uma jovem. Partimos dos parâmetros habituais para
análise e interpretação do teste Rorschach: representação de si e representação
das relações, da Escola de Paris e corpo e outro, da Escola de Lisboa, para encetar hipóteses sobre o conflito interno/externo
que esta jovem apresenta, na procura da separação e distinção num processo cuja
automutilação emerge como coadjuvante da função subjetivante.
Palavras-chave: automutilação,
função subjetivante, masoquismo-sadismo, adolescência, Rorschach
Autora:Paula Dias, 2020