Em 1935, C. Morgan e H. Murray publicaram o primeiro esboço do T.A.T, com 31 cartões e o primeiro livro «Exploração da Personalidade». Médico e Bioquimico, H. Murray propôs-se criar uma base cientifica para o seu teste projectivo, validando um inventário com variáveis de personalidade, sendo a posição interpretativa o de colocar em evidência a conflitualidade entre as necessidades do sujeito e os obstáculos no (re)encontro em face do ambiente. A partir de 1940, vários autores americanos se dedicaram ao estudo do T.A.T e do método Murray sendo Roy Shafer , em 1958, aquele que mais se destacou com o seu trabalho intitulado «How Was This Story Told?», marcando uma viragem importante para a psicologia projectista.
Em 1961, R.R. Holt destaca-se com a noção de produto cognitivo e L.Bellak (1954) aproxima o T.A.T. à teoria psicanalítica, marcando tambem uma diferenciação entre duas escolas do estudo do T.A.T, sendo esta delineada pelas conceptualizações inerentes ao funcionamento psiquico muito ligado à teoria pulsional e a questão da(s) autonomia(s). Tambem a partir dos anos 50, de importância vital para a evolução do T.A.T, V. Shentoub desenvolve estudos preocupando-se em situar a História - T.A.T enquanto produto psíquico, libertando-o das fontes da psicologia do Ego, pois sublinhou o caracter de construção que o T.A.T permite. Trona possível perceber e explicita o uso que um indivíduo faz das suas capacidades de re-organização e da criatividade.
Esta autora dispõe o método de interpretação pelas categorias - conteúdo manifesto e conteúdo latente – que é a problemática para a qual o estimulo reenvia, pela senda de construção. E são os trabalhos desta autora que possibilitaram os múltiplos desenvolvimentos e trilhos bem como a descoberta de metodologias pertinentes a outros campos. É um instrumento clínico de compreensão e de investigação com uma metodologia coerente à teoria que a sustenta, sendo o fantasma e a elaboração da história premissas importantes que predominam no T.A.T, teste projectivo de grande mais valia e instrumento clínico pertinente e eficaz, sendo pois um dos testes mais estudados em psicologia.